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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Enjôos e desejos da gestante na visão espírita

Dr. Ricardo Di Bernardi
Com o desenvolvimento da gravidez, à medida que o embrião vai se estruturando, conforme o molde energético dado pelas matrizes perispirituais da entidade reencarnante, vão se intensificando as trocas fluídicas ou energéticas, entre o perispírito da mãe e o espírito reencarnante.
Já se observa, a certa altura, uma intensa sintonia vibratória com grande intercâmbio de campos energéticos. Sucede que estas vibrações permutadas podem ser doentes (espiritualmente falando) ou sadias. As vivências das encarnações anteriores, indelevelmente registradas nos arquivos energéticos do espírito, são núcleos de emanação de ondas que exercem influência sobre a gestante. As experiências de sofrimentos ainda não resolvidas psicologicamente, os ressentimentos mantidos, são concentrações de força a irradiar sobre a estrutura psico-física materna. As experiências comuns entre mãe e filho, vividas em estâncias pretéritas, se reencontram agora com anestesia apenas parcial.
Não resta dúvida, que é a grande oportunidade da reaproximação e solução dos débitos passados. Também é importante se reafirme, toda a assistência espiritual presente no transcurso da gravidez, amparando a dupla.
As trocas fluídico-energéticas entre ambos, frequentemente produzem enjôos à mãe. A intensidade destes enjôos muitas vezes está relacionada (também) a diferenças de nível evolutivo entre o espírito reencarnante e a gestante. Em determinadas situações no entanto, não se trata de diferença de nível espiritual, pois normalmente aos espíritos superiores não é difícil superar e compreender as limitações dos menos evoluídos. Frequentemente, são os reconhecimentos inconscientes das experiências comuns vividas. São as sensações decorrentes do espelhar mútuo , da situação espiritual vivenciada no passado e ainda não resolvida. Cuidemos , no entanto, para não cometer injustiça ou erros de julgamento.
Os enjôos tem também causas meramente orgânicas ligadas a fatores anatômicos e fisiológicos do processo gestacional. Atribuir aos enjôos apenas significado de ordem espiritual, seria empobrecer a ciência espírita e comprometer sua imagem perante as pessoas de bom senso.

Os estranhos desejos da gestante:

As aparentes extravagâncias da mulher grávida podem ter, também, causas ligadas às influências do espírito reencarnante. Não estamos aqui, portanto, excluindo de maneira alguma o componente fisiológico. As profundas alterações hormonais sob o comando da hipófise são sem dúvida co-fatores que interferem no psiquismo da gestante determinando tendências na esfera alimentar. Tendo sido feita esta ressalva , cumpre-nos estudar a outra face da moeda.
Estando a estrutura do corpo espiritual da entidade reencarnante unida ao chakra genésico materno, passa a sofrer a influência de fortes correntes eletromagnéticas que lhe impõem a redução volumétrica necessária. O corpo astral (perispírito) que possuía digamos 175cm deverá se adaptar a um organismo fetal bem menor. Ocorre então a redução dos espaços intermoleculares da matéria perispiritual. Tal fato ocorre pela diminuição da vibração das moléculas do corpo espiritual. A energia cinética se reduz, as moléculas se aproximam reduzindo os espaços intermoleculares. Além desta redução, toda molécula excedente, que não serve ao trabalho fundamental de refundição da forma é devolvida ao plano "espiritual " e reintegrada ao fluido cósmico universal.
No organismo materno, mais especificamente no chakra genésico, há uma função que lembra o trabalho de um exaustor de cozinha. Neste aparelho doméstico se processa a absorção da gordura excedente, eliminando-a do ambiente. Conforme encontramos no livro" Entre a Terra e o Céu ", cap. XXX, André Luiz que se expressa da seguinte forma." O organismo materno, absorvendo as emanações da entidade reencarnante, funciona como um exaustor de fluidos em desintegração, fluidos estes que nem sempre são aprazíveis ou suportáveis pela sensibilidade feminina".
Há espíritos que por se acharem zoantropizados ou licantropizados (isto é, tão deformados que se parecem com animais,lobos etc ) , portanto com morfologia tão alterada e acrescida de fluidos prejudiciais que sofrerão intenso processo de reabsorção fluídica por parte do chakra genésico materno. O fato citado gera intensas e frequentes sensações psíquicas na gestante. Estas sensações não tem tradução lógica em valores conhecidos aos sentidos físicos. Como são sensações , o cérebro decodifica em algo material e expressa como: Desejo de comer, cheirar ou fazer alguma coisa diferente. Portanto, embora seja inverdade que desejos insatisfeitos possam determinar defeitos físicos no bebê, mera crendice, os desejos existem e quando não são tão absurdos como comer sabonete com cebola, não custa nada (às vezes) satisfazer a pobre da gestante.... Mas não exageremos....
Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/bernardi/enjoos.html

ADOLFO BEZERRA DE MENEZES

Nasceu no dia 29 de agosto de 1831, no então Riacho do Sangue, na província do Ceará, e desencarnou no dia 11 de abril de 1900, com a idade de 69 anos.
Descendente de família pobre, não teve berço dourado. Em 1842, transferiu-se para a Serra dos Martins, hoje Cidade da Imperatriz, onde concluiu o curso primário. Em 1851, fixou residência no Rio de Janeiro, matriculando-se no curso de Medicina, onde granjeou o título honroso de "Médico dos Pobres". Em 1867, foi eleito deputado, cujas atividades parlamentares não o impediram que se dedicasse ao atendimento dos pobres.
Somente em 1875 foi que Bezerra de Menezes ingressou na seara espírita através da leitura de "O livro dos Espíritos", que lhe fora presenteado por um amigo, tornando-se, na época, um dos maiores propagandistas do Espiritismo. Eleito Senador, em 1878, por seu Estado natal, desempenhou brilhantemente seu mandato, destacando-se entre os demais parlamentares. Foi escolhido pelo Governo para Presidente da Câmara Municipal, passando, logo após, a Deputado Geral da Província do Rio de Janeiro.
Bezerra de Menezes exerceu, também, o cargo de Presidente da Federação Espírita Brasileira, onde desempenhou meritório trabalho de assistência aos pobres, aliado à assistência espiritual. Foi colaborador da revista "Reformador" e de outros jornais da época, através dos quais sustentou severas polêmicas em defesa da Doutrina Espírita.
Como se vê por estes ligeiros traços biográficos, Bezerra de Menezes prestou relevantes serviços à causa do Espiritismo no Brasil, merecendo, portanto, o cognome de o KARDEC BRASILEIRO.
Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/abc/cap14.html

OS CENTROS DE FORÇA SEGUNDO ANDRÉ LUIZ


Publicado por Egdemberguer Magalhaes em 21 julho 2012 às 3:43 em Magnetismo, Passe e Espiritismo
O nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um cam­po eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.

Nossa posição mental deter­mina o peso específico do nosso envoltório espiri­tual e, conseqüentemente, o “habitat” que lhe com­pete. Mero problema de padrão vibratório. Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda. Quanto mais primitiva se revela a condição da mente, mais fraco é o influxo vibratório do pen­samento, induzindo a compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária ou tor­turada, onde se reúnem as vidas inferiores que lhe são afins.

Tal seja a viciação do pensamento, tal será a de­sarmonia no centro de força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais.

Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre.

Temos, assim:

Centro coronário: Na Terra é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Esse centro recebe em primei­ro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais, vibrando, todavia com eles em justo regime de interdependência. Dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdi­visões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabi­lidade orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior, capazes de favorecer a sublimação da alma.

O Centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada. Temos particularmente no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas.

Centro cerebral *: Contíguo ao “centro coronário”, ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audi­ção, o tato e a vasta rede de processos da inteli­gência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber. É no centro cerebral que possuímos o comando do núcleo endocrínico, refe­rente aos poderes psíquicos. Possui influência decisiva sobre os demais centros, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras.

Centro laríngeo: Preside os fenômenos vo­cais, inclusive às atividades do timo, da tireóide e das paratireóides, controlando notadamente a respiração e a fonação.

Centro cardíaco: Sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral. Dirige a emotividade e a circulação das forças de base.

Centro esplênico: No corpo denso está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sangüíneo.

Cen­tro gástrico: Responsabiliza-se pela penetração de alimentos e fluidos no corpo, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização.

Centro genésico: Nele localiza-se o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.

Sublimamos ou desequilibra­mos o delicado agente de nossas manifestações (corpo físico), conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima. Quanto mais nos avizinhamos da es­fera animal, maior é a condensação obscurecente de nossa organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no rumo das gloriosas construções do espírito, maior é a sutileza de nos­so envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza, com a harmonia e com a luz reinan­tes na Criação Divina.

Cada “centro de força” exigirá absoluta harmonia, perante as Leis Divinas que nos regem, a fim de que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio...

* O Centro de Força que André Luiz denominou de “Cerebral” também é conhecido como “Frontal”.


Texto adaptado de trechos dos livros:

“Entre a Terra e o Céu” (André Luiz / Chico Xavier) – Cap. 20 (Conflitos da Alma)
“Evolução em Dois Mundos” (André Luiz / Chico Xavier / Waldo Vieira) – Primeira Parte / Item 2 (Corpo Espiritual)
Fonte:http://www.redeamigoespirita.com.br/group/magnetismo-passe-e-espiritismo/forum/topics/os-centros-de-for-a-segundo-andr-luiz?xg_source=activity

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

BILOCAÇÃO

Pela denominação genérica de "fenômenos de bilocação· se designam as múltiplas modalidades sob que se opera o misterioso fato do "desdobramento fluídico" do organismo corpóreo. Daí vem que os fenômenos de "bilocação" revestem fundamental importância para as disciplinas metapsíquicas, porquanto servem a revelar que as manifestações "anímicas", conquanto inerentes às funções do organismo físicoquico de um vivo, têm como sede um certo quê qualitativamente diverso do mesmo organismo. Assumem por isso um valor teórico resolutivo, para a demonstração exxperimental da existência e sobrevivência do espírito humano.
Por outras palavras: os fenômenos de bilocação demonstram que no "corpo somático" existe imanente um "corpo etéreo" que, em circunstâncias raras de diminuição vital nos indivíduos (sono fisiológico, sono hipnótico, sono mediúnico, êxtase, deliquio, narcose, coma), é suscetível de afastar-se temporariamente do "corpo somático", durante a existência encarnada. ( ... ) o "corpo etéreo" é suscetível de separar-se temporariamente do "corpo somático", conservando íntegra a consciência de si ( ... ). (Animismo ou espiritismo, cap., p.118)
Ver também DESDOBRAMENTO e EXTERIORIZAÇÃO
Bilocação no Leito de Morte
( ... ) A exteriorização, proveniente do corpo do moribundo, de um substância semelhante ao vapor que se condensa e paira sobre o mesmo, tomando-lhe a forma e o aspecto; a vitalização e a animação desta forma, logo que a vida se apaga no organismo corporal; a intervenção de entidades, geralmente familiares e amigos do moribundo, que vêm assistir o Espírito na crise suprema. (Metapsíquica humana, cap.10, p.137)
1 - BILOCAÇÃO E VISÃO A DISTÂNCIA
Em todas as formas de desprendimento, a forma visível da alma é cópia absolutamente fiel ao corpo terrestre.
Este caso fora narrado ao DR. PAUL GIBIER e, transcrito no livro "FENÔMENOS PSIQUICOS", de ALBERTO SEABRA. Ed. Pensamento. O protagonista é um talentoso artista, que jamais sentira qualquer tipo de manifestação psíquica ou mediúnica. Eis o relato:
"Há poucos dias, ao entrar em casa, lá pelas 22 horas, fui de repente surpreendido por uma estranha sensação de cansaço que eu não podia explicar. Decidido, no entanto, a me não deitar imediatamente, acendi a lâmpada e deixei-a na mesa perto da cama. Acendi um charuto, aspirei algumas baforadas e estirei-me em um sofá. No momento em que me deixei cair de costas e repousei a cabeça no coxim do sofá, senti que os objetos do ambiente giravam. Tive então uma espécie de tontura, uma sensação de vácuo. Depois, achei-me subitamente transportado para o meio do quarto. Surpreendido por esse deslocamento de que não tinha tido consciência, olhei em torno de mim e minha admiração cresceu singularmente.
Vi-me, primeiro que tudo, molemente estendido no sofá, sem rigidez; todavia, a mão esquerda se achava levantada acima de mim, estando o cotovelo apoiado, e segurando o charuto aceso, cuja luz se via na penumbra. A primeira idéia que tive foi que estava dormindo e que tudo que eu sentia não passava de sonho. Apesar disso, dizia eu a mim mesmo que jamais sentira coisa como essa, coisa que no entanto me parecia de intensíssima realidade. Direi mais: tinha a impressão de que a realidade jamais me fora tão real.
Percebendo, também, que se não podia tratar de um sonho, a segunda idéia que subitamente me assaltou foi que eu estava morrendo. E, lembrando-me então de que tinha ouvido falar em Espíritos, imaginei que eu mesmo me tivesse tornado Espírito ( !). Tudo que eu antes havia conseguido saber desse assunto, então, se desenrolou perante a minha visão interna, mas em menos tempo do que o necessário para pensar em tal. Lembro-me perfeitamente bem de ter sido então assoberbado por uma espécie de angústia, por um como pesar de coisas não acabadas ...
Aproximei-me de mim ou, antes, de meu corpo, daquilo que já então julgava ser o meu cadáver. Chamou-me a atenção um espetáculo que só pude compreender depois; senti-me, além disso, respirar, e vi o interior do meu peito e, nele, o coração a bater, com pancadas fracas, mas regularmente. Vermelho como fogo, eu vi o sangue a circular nos grandes vasos. Foi então que compreendi que devia ter sido uma síncope de um gênero particular, salvo se as pessoas que têm síncopes, pensei, se esquecem do que lhes sucedeu ao desmaiarem. Tive então receio de me esquecer de tudo, quando voltasse ao estado de vigília.
E como se fosse adquirindo certa tranqüilidade, olhei em torno de mim, perguntando-me quanto tempo iria durar o fenômeno, e depois não me importei mais com o corpo. Contemplei a lâmpada que continuava a arder em silêncio e considerei que ela estava juntinho da cama e que por isso podia incendiar as cortinas. Levei a mão à chave da mecha para apagá-la. Eu sentia a chave, percebia-lhe, por assim dizer, cada uma de suas moléculas, mas, por mais que eu a virasse com os dedos, só estes é que executavam o movimento.
Geralmente a primeira impressão é a de que o "duplo" sai na horizontal.
Em seguida passa a movimentar-se na vertical.
Fui depois ver-me no espelho, defronte da chaminé; mas em vez de ver a própria imagem, percebi que o meu olhar podia transpô-lo se o quisesse - logo se me apresentou a parede, a parte superior dos quadros e dos móveis que estavam em casa do vizinho, e depois o interior de sua casa. Verifiquei que não havia luz nesses compartimentos, nos quais, entretanto, a minha vista tudo via, e claramente percebi uma réstia de luz que me saía do epigastro e iluminava os objetos. Tive a idéia de penetrar na casa desse vizinho que eu não conhecia, e que nesse momento estava no entanto fora de Paris.
Mal desejara visitar o primeiro compartimento e já para lá me vi transportado. De que modo? Não o sei. Parece-me, porém, que transpus a parede com a mesma facilidade com que a minha vista a atravessara.
Eis-me, portanto, em casa do meu vizinho, pela primeira vez em minha vida. Esquadrinhei-lhe os quartos, cujos aspectos guardei de memória, e me dirigi à biblioteca, onde notei principalmente os títulos de várias obras colocadas numa divisão acima dos meus olhos (!). Para mudar de lugar, bastava-me querer, pois sem esforço já me encontrava onde quisesse estar ... Despertei às cinco horas da manhã, hirto, frio, deitado no sofá e tendo ainda o charuto apagado entre os dedos. A lâmpada tinha se apagado e o vidro estava esfumaçado. Fui para cama, e lá, sem poder dormir, senti calafrios. Finalmente, veio o sono, e quando despertei era dia velho.
Nesse mesmo dia, servindo-me de inocente estratagema, consegui que o porteiro fosse ver se não havia qualquer coisa em desarranjo no quarto do vizinho; e, com ele subindo, lá encontrei os móveis e os quadros por mim vistos na noite anterior, bem como os títulos dos livros por mim observados."
Na Segunda Parte da obra "NO INVISÍVEL, LÉON DENIS trata da "EXTERIORIZAÇÃO DO SER HUMANO":
"Durante o sono normal quando o corpo repousa e os sentidos estão inativos, podemos verificar que um ser vela e age em nós, vê e ouve através dos obstáculos materiais, paredes ou portas, e a qualquer distância ... O SER FLUÍDICO se desloca, viaja, tudo se realizando sem a intervenção dos sentidos materiais, estando fechados os olhos, e os ouvidos nada percebendo".
CAMILLE FLAMMARION, o grande astrônomo francês em seu livro O DESCONHECIDO E OS PROBLEMAS PSÍQUICOS", cita vários casos de visão a distância. Entre tais casos, desponta o da esposa de um coronel de Cavalaria que, com o duplo exteriorizado, presencia o suicídio de um oficial a quatro quilômetros de distância.
A ação da alma, a distância, sem o concurso dos sentidos, se revela mesmo no estado de vigília, nos fenômenos da transmissão de pensamento e da telepatia. Assim, duas almas, vinculadas pelas ondulações de um mesmo ritmo psíquico, podem sem e vibrar em uníssono.
Em "ANIMISMO E ESPIRiTISMO", ALEXANDRE AKSAKOF refere-se à comunicação a distância por pessoas vivas exteriorizadas:
O SR. TOMÁS EVERITT, de Londres, obteve, pelo punho de sua mulher, comunicação de um de seus amigos, médium, em viagem para América.
O eminente Juiz EDMONDS. ( Nova lorque, revela que dois grupos espíritas, reunidos à mesma hora, em Boston e em Nova lorque, se correspondiam por seus respectivos médiuns. Relata EUGÉNE NUS em "CHOSE DE L'AUTRE MONDE":
Dois grupos de experimentadore reunidos em Madrid e em Barcelona se comunicavam simultaneamente através de seus médiuns. Ao fim de cada sessão, redigia cada um por Sl parte uma ata, que era posta imediatamente nos Correios. As duas mensagens combinavam-se fielmente.
Em "ESPIRITISMO PERANTE A CIÊNCIA", GABRIEL DELANNE analisa alguns casos de BICORPOREIDADE. Essas análises se estendem à sua obra seguinte: "A ALMA É IMORTAL", onde afirma:
"No curso da vida, a alma se acha intimamente unida ao corpo, do qual não se separa completamente, senão pela morte; mas, sob a ação de diversas influências: sono natural, sono provocado, perturbações patológicas, ou forte emoção, é-lhe possível exteriorizar-se bastante para se transportar, quase instantaneamente, próximo ou distante".
A lembrança das coisas percebidas nesse estado pode conservar-se, como aconteceu com o agente do caso que relatamos. De ordinário, porém, a pessoa, ao acordar, nenhuma consciência tem do que vivenciou.
AFONSO CAHAGNET, o célebre magnetizador, autor de "ARCANES DE LA VIE FUTURE DÉVOILÉS', (1847), conta o que se segue:
"O venerável padre MERICE me assegurou que, durante uma febre muito forte de que fora acometido, se vira por muitos dias separado de seu corpo, que lhe aparecia deitado a seu lado, por ele se interessando como por um amigo. O reverendo se apalpava e procurava certificar-se, por todos os meios capazes de produzir comunicação, de que aquele era um corpo ponderável, se bem pudesse nutrir a mesma convicção relativamente ao seu corpo material".
Em todas as formas de desprendimento, a forma visível da alma é cópia absolutamente fiel ao corpo terrestre. Há identidade completa entre uma pessoa e o seu duplo, podendo-se afirmar que esta semelhança não se limita à reprodução dos contornos exteriores do ser material, pois que alcança até a íntima estrutura, ou por outra: todos os órgãos do ser humano existem na sua reprodução fluídica.
ALLAN KARDEC lança luzes sobre o momentoso assunto em "O LIVRO DOS MÉDIUNS", Capítulo VII e nos seguintes números da "REVUE SPIRITE": janeiro, maio e novembro de 1859; janeiro, março, abril e novembro de 1860 e julho de 1861 .
R. I. E., fevereiro
Fonte:http://www.acasadoespiritismo.com.br/fenomesp/bilocacao.htm

BICORPOREIDADE E TRANSFIGURAÇÃO

O LIVRO DOS MÉDIUNS
(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)
por
ALLAN KARDEC

Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

SEGUNDA PARTE

DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS

CAPITULO VII

BICORPOREIDADE E TRANSFIGURAÇÃO

Estudo 42 - Itens 114 ao 120 - Bicorporeidade

           Buscando estudos anteriores, recordamos que o perispírito, no seu estado normal, é invisível, mas, como é formado de substância etérea, o Espírito, em certos casos, pode, por sua vontade, fazê-lo passar por uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível. 
           Conforme o grau de condensação do fluido perispiritual, a aparição é às vezes vaga e vaporosa; de outra, mais nitidamente definida; em outras, enfim, com todas as aparências da matéria tangível. Pode mesmo chegar à tangibilidade real, ao ponto do observador se enganar com relação à natureza do ser que tem diante de si.
           Ao estudarmos a bicorporeidade e a transfiguração compreendemos que são variações de fenômenos de manifestações visuais. A faculdade de emancipação que a alma possui e seu desprendimento do corpo físico durante a encarnação podem dar lugar a fenômenos análogos aos que apresentam os Espíritos desencarnados (aparições). Enquanto o corpo passa pelo sono, o Espírito transportando-se a diversos lugares, pode tornar-se visível e aparecer sob forma vaporosa, quer no sonho quer no estado de vigília. Pode também apresentar-se sob forma tangível, ou pelo menos com uma aparência tão idêntica à real que muitas pessoas podem estar com a verdade quando afirmam tê-lo visto no mesmo instante em dois pontos diferentes. De fato era ele, mas um era o corpo verdadeiro e o outro o Espírito. Foi este fenômeno - por sinal muito raro - que deu origem à crença nos homens duplos, designada de bicorporeidade.
           Nos itens 115, 116 e 117 do capítulo em estudo, Allan Kardec cita exemplos de bicorporeidade e deixamos aos leitores a tarefa de consultá-los, mas o item 118 apresenta uma questão: como pode o corpo viver enquanto o Espírito se ausenta? Pode-se afirmar que o corpo se mantém pela vida orgânica, que independe da presença do Espírito, como se prova pelas plantas, que vivem e não têm Espírito. Mas devemos acrescentar que, durante a vida, o Espírito jamais se retira completamente do corpo.
           Os Espíritos, assim como alguns médiuns videntes, reconhecem o Espírito de uma pessoa encarnada por um traço luminoso que termina no seu corpo (cordão fluídico), fenômeno que jamais se verifica se o corpo estiver morto, pois então a separação é completa. É por meio dessa ligação que o Espírito é avisado, a qualquer distância que estiver, da necessidade de voltar ao corpo, o que faz com a rapidez de uma relâmpago. Disso resulta que o corpo nunca pode morrer durante a ausência do Espírito, e que nunca pode acontecer que o Espírito, ao voltar, encontre a "porta fechada", como afirmam alguns romancistas em histórias para recrear. (O Livro dos espíritos, nº 400 e seguintes).
           Afirma ainda Allan Kardec que o Espírito de uma pessoa viva, afastado do corpo pode aparecer como o de um morto, com todas as aparências da realidade, podendo adquirir a tangibilidade momentânea, fenômeno designado de bicorporeidade, o que deu origem às histórias de homens duplos, indivíduos cuja presença simultânea se constatou em dois lugares diversos. Apresenta dois exemplos tirados da História Eclesiástica.
           Santo Afonso de Liguori foi canonizado antes do tempo prescrito, por se haver mostrado simultaneamente em dois sítios diversos, o que passou por milagre. 
           Santo Antônio de Pádua estava pregando na Itália, quando seu pai, em Lisboa, ia ser supliciado, sob a acusação de haver cometido um assassínio. No momento da execução, Santo Antônio aparece e demonstra a inocência do acusado. Comprovou-se que, naquele instante, Santo Antônio pregava na Itália, na cidade de Pádua. 
           Quando evocado e interrogado, acerca do fato acima, Santo Afonso respondeu do seguinte modo:
           1ª Poderias explicar-nos esse fenômeno? 
"Perfeitamente. Quando o homem, por suas virtudes, chegou a desmaterializar-se completamente; quando conseguiu elevar sua alma para Deus, pode aparecer em dois lugares ao mesmo tempo. Eis como: o Espírito encarnado, ao sentir que lhe vem o sono, pode pedir a Deus lhe seja permitido transportar-se a um lugar qualquer. Seu Espírito, ou sua alma, como quiseres, abandona então o corpo, acompanhado de uma parte do seu perispírito, e deixa a matéria imunda num estado próximo do da morte. Digo próximo do da morte, porque no corpo ficou um laço que liga o perispírito e a alma à matéria, laço este que não pode ser definido. O corpo aparece, então, no lugar desejado. Creio ser isto o que queres saber".
           2ª Isso não nos dá a explicação da visibilidade e da tangibilidade do perispírito. 
           "Achando-se desprendido da matéria, conforme o grau de sua elevação, pode o Espírito tornar-se tangível à matéria".
           3ª É indispensável o sono do corpo, para que o Espírito apareça noutros lugares?
           "A alma pode dividir-se, quando se sinta atraída para lugar diferente daquele onde se acha seu corpo. Pode acontecer que o corpo não se ache adormecido, se bem seja isto muito raro; mas, em todo caso, não se encontrará num estado perfeitamente normal; será sempre um estado mais ou menos extático". 
           NOTA. A alma não se divide, no sentido literal do termo: irradia-se para diversos lados e pode assim manifestar-se em muitos pontos, sem se fragmentar. Dá-se o que se dá com a luz, que pode refletir-se simultaneamente em muitos espelhos.
           4ª Que sucederia se, estando o homem a dormir, enquanto seu Espírito se mostra noutra parte, alguém de súbito o despertasse? 
           "Isso não se verificaria, porque, se alguém tivesse a intenção de o despertar, o Espírito retornaria ao corpo, prevendo a intenção, pois o Espírito lê os pensamentos". 
           Afirma Allan Kardec que explicação inteiramente idêntica foi dada, muitas vezes, por Espíritos de pessoas mortas ou vivas. Santo Afonso explica o fato da dupla presença, mas não a teoria da visibilidade e da tangibilidade.
           Concluindo o etudo sobre a bicorporeidade, Allan Kardec acrescenta que a pessoa que se mostra simultaneamente em dois lugares diversos tem, portanto, dois corpos. Mas desses dois corpos, um é real, o outro é simples aparência. Pode-se dizer que o primeiro tem a vida orgânica e que o segundo tem a vida anímica. Ao despertar o indivíduo, os dois corpos se reúnem e a vida anímica penetra o corpo material. Não parece possível, pelo menos se conhece disso exemplo algum, e a razão o demonstra, que, no estado de separação, possam os dois corpos gozar, simultaneamente e no mesmo grau, da vida ativa e inteligente. Demais, do que acabamos de dizer ressalta que o corpo real não poderia morrer, enquanto o corpo aparente se conservasse visível, porquanto a aproximação da morte sempre atrai o Espírito para o corpo, ainda que por um instante. Daí resulta igualmente que o corpo aparente não poderia ser assassinado, pois não é orgânico e nem formado de carne e osso. Desapareceria, no momento em que o quisessem matar.
           Por mais extraordinário que pareça, este fenômeno não deixa, como todos os outros, de ser incluído na ordem dos fenômenos naturais, pois se fundamenta nas propriedades do perispírito e em leis da Natureza.
           Recomendamos consultar também os livros:
KARDEC, Allan - Revue Spirite, janeiro de 1859: O Duende de Baiona; fevereiro de 1859: Os agêneres; meu amigo Hermann; maio de 1859: O laço que prende o Espírito ao corpo ; novembro de 1859: A alma errante; janeiro de 1860: O Espírito de um lado e o corpo do outro ; março de 1860: Estudos sobre o Espírito de pessoas vivas; o doutor V. e a senhorita I; abril de 1860: O fabricante de São Petersburgo; aparições tangíveis ; novembro de 1860: História de Maria Agreda; julho de 1861: Uma aparição
KARDEC, Allan - Obras Póstumas, 2.ed. São Paulo: LAKE, 1979 - Manifestações dos Espíritos.
AKSAKOF, Alexandre - Animismo e Espiritismo, 5.ed., FEB, 1990, cit., vol. II, pp 256 a 262 - Caso da Senhorita Saggé.
           Em nosso próximo estudo veremos o fenômeno da transfiguração.

Tereza Cristina D'Alessandro 
Janeiro / 2005
 
Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap VII - 2ª Parte 
JORGE, Jorge - Antologia do Perispírito: 4. ed. Rio de Janeiro: CELD, 1991 - Referência 262 a 265. 
ZIMMERMANN, Zalmino - Perispírito: 1. ed. Campinas: CEAK. 2000 - Cap II - Propriedades do Perispírito.
Fonte:http://www.cebatuira.org.br/estudos_detalhes.asp?estudoid=96

Afinidade Espiritual

"Numa análise profunda em torno da 

problemática saúde/doença, pode-se afirmar 

que sempre o enfermo é o Espírito, em face dos 

seus compromissos em relação à vida.

Os sofrimentos que se derivam das enfermidades 

fazem parte da programática evolutiva do ser, 

que deles necessita, a fim de melhor ponderar 

em relação aos compromissos existenciais, nem 

sempre respeitados, invariavelmente relegados a 

plano secundário.

Nessa ocorrência, a da enfermidade, também 

incluem-se os fenômenos obsessivos, que 

podem responsabilizar-se por algumas delas, 

dando-lhes origem ou piorando-lhes o quadro 

em decorrência das afinidades existentes entre o 

paciente e o espírito agressor.

Vinculados pela carga emocional 

débito/demérito, a influência do Espírito 

desencarnado em relação ao encarnado, 

consequência de gravames praticados 

anteriormente, podendo também ser efeito da 

existência atual, tornando-se insistente presença 

no perispírito do seu antagonista, as contínuas 

cargas de energia morbosa que exterioriza 

terminam por desorganizar-lhe os equipamentos 

fisiológicos, facultando o surgimento das 

doenças de vária ordem.

Por outro lado, debilitando-se o indivíduo por 

efeito de alguma desordem orgânica, torna-se 

presa fácil dos inimigos que o sitiam, sofrendo-

lhes as energias fluídicas perniciosas que lhe 

pioram o quadro na área da saúde, tornando-a 

mais difícil de ser recuperada.

Invariavelmente, portanto, em todos os 

processos enfermiços que alcançam a criatura 

humana encontram-se presentes influências 

espirituais perniciosas, tendo-se em vista a 

necessidade do paciente resgatar equívocos 

defluentes da conduta infeliz nas experiências 

passadas.

A Lei das afinidades espirituais, resultantes do 

estágio de evolução moral dos espíritos em 

relação a si mesmos e ao próximo, trabalha em 

favor do equilíbrio cósmico no indivíduo, 

estabelecendo que, onde se encontra o 

endividado aí se faz presente o cobrador, porque 

ninguém pode desconsiderar os estatutos morais 

que vigem no universo sem sofrer-lhes os 

efeitos, de acordo com o tipo de agressão 

praticada. 

É desse modo que a consciência culpada, esteja 

consciente ou não do crime praticado, elabora 

mecanismos punitivos autorreparadores, criando 

situações emocionais próprias aos conflitos e, 

noutras vezes, descarregando aculpa nas telas 

sdelicadas da organização cerebral, que as 

transfere para o sistema nervoso central, é 

direcionada para o sistema endócrino e, por fim, 

para o imunológico, desestabilizando-o...

Se compreendessem que vivem num mundo de 

intercâmbio de mentes e de ondas, de vibrações 

e de energias de toda procedência, melhor 

precatar-se-iam as criaturas humanas das 

intoxicações espirituais venenosas, pelo cultivar 

dos pensamentos saudáveis, geradores de 

campos psíquicos harmônicos, que se tornariam 

defesas naturais em relação às influências 

tormentosas. 

Na sublime lição de Jesus, quando sugeriu: 

"Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça, e 

tudo mais vos será acrescentado", encontra-se a 

saudável advertência para o cultivo dos 

pensamentos superiores, evitando a construção 

ideológica de enfermidades, de desconcertos, de 

distúrbios da emoção.

A constância mental em torno dos valores 

elevados é de relevante significado, porquanto, 

além de beneficiar aquele que a mantém, 

espraia-se em volta, beneficiando todos aqueles 

que se lhe acercam em qualquer um dos planos 

da vida. 

Quando alguém se aproxima de um pântano ou 

de um jardim, desejando-o ou não, aspira o odor 

característico e, ali, demorando-se, impregna-se 

da sua exteriorização. 

No que diz respeito às ondas mentais, ao clima 

psíquico, a ocorrência é idêntica, propiciando 

cuidados em relação ao que se pensa, ao que se 

aspira, à forma como cada qual se comporta." 



Autor: Manoel Philomeno de Miranda
Psicografia de Divaldo Franco. Livro Mediunidade: Desafios e Bençãos
Fonte:http://www.oespiritismo.com.br/mensagens/ver.php?id1=574

Água Fluidificada

O Que é Água Fluidificada?
A água fluidificada é a água normal, acrescida de fluidos curadores. Em termos de Espiritismo, entende-se por água fluidificada aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados à água. É a água magnetizada por fluidos.

Quem faz a fluidificação da água?

Em geral, são os Espíritos desencarnados que, durante as sessões de fluidoterapia, fluidificam a água, mas a água pode ser magnetizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados, assim como ocorre com os passes, sendo necessário, para isso, da parte do indivíduo que irá realizar a fluidificação, a realização de preces e a imposição das mãos, a fim de direcionar os fluidos para o recipiente em que se encontrar a água.

Como é feita a fluidificação da água? 

A água é um dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura, em que a medicação Espiritual pode ser impressa. O processo é invisível aos olhos mortais, por isso, a confiança e a fé do paciente são partes essenciais para que tratamento alcance o efeito desejado. A água é um ótimo condutor de força eletro-magnética e absorverá os fluidos sobre ela projetados, conserva-los-á e os transmitirá ao organismo doente, quando ingerida. A água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de átomos espirituais, ainda desconhecidos, e que servem para ajudar na cura.

Procedimentos para a fluidificação da água

Veja o artigo Como Fluidificar a Água.

Tipos de fluidificação da água 

  • Fluidificação Magnética: É aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados na água por ação magnética da pessoa (encarnada) que coloca suas mãos sobre o recipiente com água e projeta seus próprios fluidos.
  • Fluidicação Espiritual: É aquela em que os Espíritos aplicam fluidos (sem intermediários) diretamente sobre os frascos com água. Na Fluidificação Espiritual a água não recebe fluidos magnéticos do indivíduo encarnado, mas somente os trazidos pelos Espíritos. A Fluidificação Espiritual é a mais comumente utilizada nos Centros Espíritas. 
  • Fluidificação Mista: É uma modalidade de fluidificação onde se misturam os fluidos do indivíduo encarnado com os fluidos trazidos pelos Espíritos.
Como vimos, o processo de fluidificação da água independe da presença de médiuns curadores, pois os Espíritos podem aplicar os fluidos sem intermediários, diretamente sobre os frascos com água, além disso, qualquer pessoa pode fluidificar a água, basta ter fé e concentrar-se naquilo que estiver fazendo, projetando assim os seus próprios fluidos e recebendo o auxílio da Espiritualidade amiga, sempre presente.

Ação da água fluidificada no organismo 

A água é uma molécula polar composta e é facilmente absorvida no nosso organismo. Por isso e aproveitando-se de algumas de suas propriedades (tensão superficial, condutividade elétrica e susceptibilidade magnética), é usada como agente do tratamento de fluidoterapia.
Todas as reações que acontecem no nosso organismo são em soluções aquosas, e as proteínas, membranas, enzimas, mitocôndrias e hormônios somente são funcionais na presença desta substância (água).
A ciência denomina a água de “Líquido Vital”. Uma vez fluidificada e ingerida, a água pode provocar os seguintes efeitos:
  • Inibição da formação de radicais livres, ou seja, diminuição dos processos oxidativos celulares, diminuição da taxa de produção de gás carbônico, aceleração dos processos de fagocitose, incremento na produção de linfócitos (células de defesa);
  • Observa-se na membrana celular uma maior mobilidades de íons Sódio e Potássio, melhorando o processo de osmose celular, tendo um efeito rejuvenescedor no organismo. Há uma distribuição no mecanismo de transporte de vários tipos de cátions, como é o caso do cálcio;
  • Efeitos sobre os hormônios receptores, ativação dos linfócitos por antígenos e várias lecitinas. O processo de polarização magnética induzida (imantação) da água no organismo produz a captura e precipitação do cálcio em excesso no meio celular;
  • Reposição da energia espiritual, renovando a estrutura perispiritual.
A terapêutica com a água fluidificada traz muitos benefícios ao organismo, apesar de não poder parar ou regredir as doenças geradas por resgates, doenças crônicas e degenerativas, porém facilita a ação medicamentosa e tem se mostrado eficiente na cura das doenças psicossomáticas. 

Conclusão 

A água fluidificada, portanto, é uma água magnetizada, principalmente, pelos Espíritos, contendo, assim, alterações ocasionadas pelos fluidos salutares ali colocados e direcionados para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual.
Para cada paciente o fluido medicamentoso será específico não só para a sua enfermidade física, mas também para as necessidades espirituais de cada um. Deve ser usada como um medicamento. Manda o bom senso que não se utilize remédios sem necessidade, portanto, da mesma maneira, só deve usar a água fluidificada quem de fato estiver necessitando dela. Tudo em excesso faz mal, não é mesmo.
Fonte: Mediunidade Sem Preconceito. Autor: Edvaldo Kulcheski
Fonte:http://www.bezerrademenezesnatal.org.br/tratamento-espiritual/86-o-que-e-agua-fluidificada.html